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Nasceu no dia 25 de dezembro de 1941, na cidade de Rio Grande. Desde então, esteve envolvido em atividades artísticas e culturais. Em Pelotas são mais de 50 anos de atuação, 32 deles dedicados à liderança do Teatro Escola de Pelotas – que é o grupo mais antigo em atividade no Brasil.
No teatro, participou da montagem de 65 espetáculos, recebendo 24 prêmios individuais, em nível estadual e nacional, como produtor, diretor, dramaturgo, designer de luz, cenógrafo e criador de música para a cena. Em alguns de seus trabalhos, Valter baseou-se em obras do escritor pelotense, difundindo e contribuindo para a preservação do trabalho de João Simões Lopes Neto.
Sua relação com João Simões Lopes Neto
Valter Sobreiro Junior e suas premiações
Prêmio 300 onças
Três personalidades são premiadas e homenageadas em decorrência de suas colaborações para a preservação e difusão do trabalho de João Simões Lopes Neto. Na edição 2012 do prêmio, Valter Sobreiro Júnior, Henrique Pires e Donaldo Schüler serão agraciados.
A premiação ocorre amanhã (5), às 20 horas, no Instituto João Simões Lopes Neto, localizado na rua D. Pedro II, 810, no centro da Princesa do Sul.
Texto: Pedro Henrique Costa Krüger.
Foto: Eduarda Schneider Lemes.
04/07/2012
Valter foi um grande difusor do trabalho do escritor pelotense. Utilizando o teatro como plataforma, levou a todo o estado um pouco de João Simões Lopes Neto. Em 1990, promoveu e dirigiu, no Festival de Teatro de Pelotas daquele ano, a primeira leitura dramática da comédia “A Viúva Pitorra”, escrita por Simões em 1896, sob o pseudônimo de Serafim Bemol. Além disso, montou a “Viúva” em forma de musical, entre 1991 e 1992, percorrendo o Rio Grande do Sul com grande sucesso.
Mais tarde, em 1998, estreou o espetáculo “Teias de Amor e Morte”, adaptação de cinco contos de Simões: “Melancia, Coco Verde”, “O negro Bonifácio”, “Jogo do Osso”, “O menininho do presépio” e “No manantial”. Também realizaria, nos anos 2000, no IJSLN e no Theatro Sete de Abril, outras duas leituras públicas da comédia “A Viúva Pitorra”. Em 2001, outro conto simoniano, “Duelo de Farrapos”, integraria o espetáculo de Sobreiro “Contos da Guerra Grande”, que estreou na capital gaúcha e teve ampla circulação.
Valter Sobreiro Junior e suas premiações
O Prêmio 300 onças não é o primeiro prêmio de Valter, muito pelo contrário. O teatrólogo tem na bagagem muitas premiações, sendo uma delas o Troféu IEACEN - troféu que premia àqueles que contribuíram para o engrandecimento das artes cênicas no Rio Grande do Sul.
Na literatura também foi premiado, recebendo o Prêmio Habitasul-Correio do Povo de Revelação Literária, na categoria Conto, com a obra “Milonga Secreta de Doña Mimi Cantera”, em 1980; e, em 1989, o Prêmio Cyro Martins de Romance, pela obra “Petrona Carrasco”, publicada pelo IEL em 1990.
Também teve a honra de ser eleito para a Academia Sul-brasileira de Letras (Cadeira no. 5, patrono Érico Veríssimo), escolhido Patrono da Feira do Livro de Pelotas, em 2004, e de ter recebido o título de Cidadão Pelotense da Câmara Municipal de Pelotas, em 2006, em decorrência de seus 45 anos de teatro.
Prêmio 300 onças
Três personalidades são premiadas e homenageadas em decorrência de suas colaborações para a preservação e difusão do trabalho de João Simões Lopes Neto. Na edição 2012 do prêmio, Valter Sobreiro Júnior, Henrique Pires e Donaldo Schüler serão agraciados.
A premiação ocorre amanhã (5), às 20 horas, no Instituto João Simões Lopes Neto, localizado na rua D. Pedro II, 810, no centro da Princesa do Sul.
Texto: Pedro Henrique Costa Krüger.
Foto: Eduarda Schneider Lemes.
04/07/2012
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