29/03/2013

Quarta edição do Dia do Romualdo

Nesta segunda-feira, dia 01/04, o Instituto João Simões Lopes Neto promove a quarta edição do "Dia do Romualdo". O evento contará com apresentações da Cia. Cem Caras de Teatro e inserções dos contos na programação das rádios Federal FM e RádioCom.

Cartaz do evento

Popularmente conhecido como o dia da mentira, o 1 de abril inspirou a criação de uma data para celebrar a obra Casos do Romualdo de João Simões Lopes Neto. Com atividades distintas a cada edição, o Dia do Romualdo tem como proposta incentivar a comunidade pelotense a ter um maior contato com a obra do grande escritor da cidade. 

Edição passada no Parque da Baronesa
Nas edições passadas do evento houve apresentações de palestras, lançamento de livro e no último ano, um evento ao ar livre no Parque da Baronesa com mateada e leitura dos contos. Desta vez as "loratas" de Romualdo serão celebradas com apresentações teatrais e participação nas rádios locais.

Para ouvir um pouco dos 'causos' neste segunda, basta sintonizar nas rádios Federal FM (frequência 107,9) e RádioCom (frequência 104,5). Trechos do conto "Três Cobras" serão inseridos ao longo da programação diária das emissoras. Na tarde, a partir das 16h, será a Cia. Cem Caras de Teatro (do IF-Sul) que estará dando um pouco de vida a obra, com sua interpretação para o conto “A figueira”. A apresentação será no calçadão da cidade, em frente ao Café Aquários.

A obra 

Publicados originalmente em formato de folhetim no extinto jornal Correio Mercantil, os Casos do Romualdo foram reunidos e lançados em um livro no ano de 1952. Nesses contos o personagem Romualdo protagoniza relatos de estórias com temáticas campeiras que causam risos e incredulidade no leitor. Papagaio que rezava missa, figueira que produzia laranjas e figos, cavalo que batia carreira com a chuva, são apenas alguns dos causos Romualdo narra com grande riqueza de detalhamento e a convicção de quem estava relatando a mais pura verdade.

Texto: Cassio Lilge
29.03.2013

23/03/2013

João Simões Lopes Neto tem lançamento de duas obras inéditas

Na noite de ontem, o Instituto João Simões Lopes Neto foi palco para a apresentação de mais duas obras do escritor pelotense que dá nome à Instituição: Terra Gaúcha e Artinha de Leitura. As novas edições são fruto do trabalho de Luís Augusto Fischer, Carlos Sica Diniz e Fausto Domingues.

Obras que permaneceram inéditas por mais de cem anos

O presidente do IJSLN, Antônio Carlos Mazza Leite, deu início a fala, sendo seguido pelo pesquisador Diniz que contou aos presentes como se deu a ideia de desenvolver o projeto de reedição dos manuscritos. Logo em seguida o pesquisador Luís Augusto Fischer destacou a importância da realização do projeto e das dificuldades que enfrentou, como a busca por patrocínio. Fischer encontrou apoio no Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) que estava, durante a cerimônia, representado por Ladir César Cadorso Matias. Ainda presentes estavam a vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas e o secretário de cultura do Estado Luis Antônio de Assis Brasil que frisaram a importância cultural de se ter trabalhos inéditos de Simões, tanto para a história do escrito quanto para a cidade de Pelotas e para o Estado.

O ato de lançamento contou também com a presença do músico e escritor pelotense Vitor Ramil. O autor de Satolep foi convidado por Fischer para a leitura de um trecho de Terra Gaúcha. “A Recolhida” é a única parte do livro que já era apresentada ao público, tendo sido publicada na Revista da Academia de Letras do Rio Grande do Sul, em 1911 e já era de conhecimento de Ramil, que a trabalhou em uma de suas obras. 

Confira a cobertura completa sobre o lançamento das obras de Simões na próxima edição da Folha do Instituto João Simões Lopes Neto, que estará disponível a partir da primeira semana de abril.

Público lotou a Casa do Capitão para conhecer inéditos

Terra Gaúcha e Artinha de Leitura
Terra Gaúcha - Histórias de Infância foi escrito entre 1904 e 1908, permanecendo inédito por mais de cem anos. A edição lançada conta com uma nota biográfica, por Carlos Sica Diniz; um relato sobre a história do manuscrito, por Fausto Domingues; e um ensaio sobre o contexto histórico e alguns aspectos literários da obra, por Luís Augusto Fischer. São 275 páginas e trata-se de uma leitura destinada ao público infantil.

Artinha de Leitura é uma cartilha para ensino da escrita e da leitura, escrita por Simões em 1907. Além de conter o manuscrito, a obra apresenta ainda um artigo que analisa as concepções pedagógicas e linguísticas de Simões Lopes Neto, um relato sobre a descoberta do manuscrito e um relato sobre a tramitação e o destino da cartilha. As 200 páginas mostram o envolvimento do escritor com o problema da educação, seus pensamentos inovadores e ideológicos sobre a alfabetização.
Ambos os livros foram lançados pela editora Belas Letras e podem ser encontrados em todas livrarias do país. Em Pelotas está sendo feita na Livraria Vanguarda.

Texto: Eduarda Schneider Lemes e Rafaelle Ross
Fotos: Paula Moran

22/03/2013

Paula Mascarenhas palestra sobre trajetória do IJSLN

Aconteceu na noite de ontem (21) a primeira palestra do ano no Instituto João Simões Lopes Neto. Atual vice-prefeita de Pelotas e primeira presidente do Instituto, Paula Schild Mascarenhas esteve recontando uma pouco da trajetória da entidade. 

Palestrante da noite, Paula esteve recordando vários
momentos da história da Casa do Capitão

Por volta das 19h, o presidente do Instituto, Antonio Carlos Mazza Leite, começou saudando a todos presentes e apresentou a palestrante destacando a atuação desta em prol da casa. Mazza Leite ainda lamentou o falecimento da dona Suely Simões Lopes. Filha do senador Augusto Simões Lopes, Suely era a pessoa de maior grau de parentesco com o escritor pelotense e sempre se fazia presente nos eventos do IJSLN.

Ao começar sua fala, Paula agradeceu o convite e salientou que não pretendia fazer uma palestra formal, mas sim trazer um apanhado de lembranças de toda trajetória do Instituto, e lembrar a importância das pessoas (muitas ali presentes) na construção dessa história. "Hoje não será uma palestra e sim uma conversa de cunho afetivo",  destacou Paula.

Paula relembrou vários personagens

A casa que atualmente abriga o Instituto João Simões Lopes Neto foi a morada do escritor entre os anos de 1897 à 1907. "Talvez tenha sido o seu período de vida mais feliz", apontou Paula. Como sabemos o escritor pelotense sempre possuiu um "espírito empreendedor" e que o levou o sofrer com problemas financeiros em alguns momentos de sua vida. A casa localizada na Dom Pedro II foi a única casa própria em que o escritor chegou a residir, na época em que gozava de certo reconhecimento na cidade com suas peças de teatro.

Citando vários nomes, Paula foi recontando todo o processo que levou ao tombamento da casa. Foram lembradas diversas partes dessa história como: a criação do Instituto em 1999 (quando ela foi escolhida como primeira presidente), o empenho de toda comunidade pelotense, da imprensa da cidade, e em especial ao grupo dos simonianos, que sempre se mostrou confiante mesmo em momentos adversos.

Antonio Carlos Mazza Leite ao lado de Paula 

Com a tão sonhada conclusão da restauração da casa, enfim pode-se abrir as portas para a comunidade no dia 9 de março de 2006. Paula elogiou o trabalho realizado pelos dois presidentes que lhe sucederam, Henrique Pires e o atual Antonio Carlos Mazza Leite, lembrando dos vários projetos bem sucedidos como as oficinas, as constantes palestras, o prêmio Trezentas Onças, a mostra de artes, a digitalização do acervo, entre outros.

Por fim, Paula fez uma pequena homenagem a todo o engajamento do político Bernardo de Souza - falecido em 2010 - que por meio de um projeto de lei declarou a casa como um bem integrante do patrimônio cultural do Estado. Ainda destacou todo seu empenho pela realização do sonho que era de ver a casa reaberta e funcionando como um belo espaço cultural.

Num comentário final, o incansável simoniano Mário Mattos destacou que tudo isso só foi possível: "porque somos um grupo de sonhadores, inspirados em um sonhador maior, que foi Simões Lopes Neto".

Texto: Cassio Lilge
Fotos: Rafaelle Molina Ross
22.03.2013


20/03/2013

Livros inéditos de Simões Lopes Neto serão lançados

Dois livros inéditos de João Simões Lopes Neto serão lançados nesta sexta-feira, dia 22, no Instituto. "Terra Gaúcha — Histórias de Infância" e "Artinha da Leitura" serão publicados pela editora Belas-Letras depois de mais de 100 anos dos manuscritos originais. A cerimônia de lançamento começa às 19h.

Livros inéditos que resurgem
As duas obras que ficaram por mais de um século perdidas foram recuperadas e agora, por meio de um trabalho coordenado pelo professor e escritor Luís Augusto Fischer, ganham a devida publicação. Escritos  entre os anos de 1904  à 1907, os manuscritos desses livros foram encontrados por acaso e segundo Fischer, poderão "iluminar" a obra maior de Simões Lopes.

Para desenvolver o trabalho, o coordenador do projeto contou com a ajuda do autor da mais recente biografia de Simões Lopes Neto, o advogado Carlos Francisco Sica Diniz e do bibliófilo, membro do Instituto Histórico e Geográfico do RS e dono dos manuscritos, Fausto Domingues. As edições ainda contaram com esclarecedores textos dos professores Beatriz Loner e Pedro Garcez.

Para Carlos Francisco Sica Diniz, "tudo que vem dele (Simões Lopes Neto) é da maior relevância". Portanto, só por esse fato a publicação já deve ser considerada e celebrada, mas Diniz ainda ressalta que esses livros são uma importante mostra do pensamento progressista do autor pelotense, "comprovam a visão de largo alcance do escritor, sempre à frente de seu tempo", considera.

As obras

O livro Terra Gaúcha — Histórias da Infância, que foi escrito aos moldes de um livro de literatura, é protagonizado e narrado por um menino chamado Maio, que conta suas aventuras na estância da família e na escola. Nele, aparecem pela primeira vez as figuras do gaúcho na obra simoniana.

Foto de manuscrito de 'Terra Gaúcha'
Artinha da Leitura é uma espécie de cartilha idealizada por Simões Lopes Neto. Chegou a ser submetida ao Conselho de Instrução Pública do Rio Grande do Sul, em 1908 e foi rejeitado. Nessa época esse tipo de material didático era escasso e o número de pessoas alfabetizadas muito baixo, mas com uma ideia avançada para o seu tempo, o autor de Contos Gauchescos, não obteve sucesso em seu projeto de formar novos leitores.

O lançamento das 'novas' obras do Capitão tem o apoio do Ministério da Cultura e da Prefeitura de Pelotas, com patrocínio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul. Autoridades locais, escritores, pessoas vinculadas ao Instituto Simões Lopes Neto e admiradores do trabalho do grande escritor estão recebendo convites que dão direito a um exemplar de cada obra no dia do lançamento. Durante o evento o músico e escritor Vitor Ramil fará leitura de trechos das obras. Após o evento, um kit com os dois livros (Terra Gaúcha 275 pág. e Artinha de Leitura 200 pág.) estará sendo comercializado na Livraria Vanguarda pelo valor de R$ 69,90 reais.


Texto: Cassio Lilge
Imagem: Carlos Edler, Reprodução



19/03/2013

Paula Mascarenhas relembrará trajetória do Instituto em Palestra

Nesta quinta-feira, dia 21, o Instituto João Simões Lopes Neto inaugura oficialmente o calendário de atividades do ano. A vice-prefeita de Pelotas e primeira presidente do Instituto, Dra. Paula Schild Mascarenhas irá palestrar às 19h no Auditório Carlos Reverbel.

Paula Mascarenhas foi a primeira presidente do IJSLN

Com o título Instituto João Simões Lopes Neto: uma história de vários personagens em torno de um autor, a palestra segundo Paula será abordada em um tom "histórico e afetivo". Com objetivo de recontar um pouco da história do IJSLN, a ex-presidente estará rememorando alguns acontecimento importantes e relembrando de pessoas que contribuíram na formação e manutenção da entidade.

A palestrante

Nossa palestrante é licenciada em Letras Português/Francês pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), 1990; mestre em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 1998. Recentemente conclui o doutorado também pela UFRGS, onde desenvolveu a tese sobre a influência da literatura licenciosa na tragédia francesa do início do século XVII. Professora de Língua e Literatura Francesa na UFPel, atualmente se encontra licenciada para seu exercício politico como vice-prefeita.

Paula e Antonio Carlos Mazza Leite no Instituto
Na política Paula começou em 1999, a convite do então deputado Bernardo de Souza. Assumiu a assessoria de cultura e educação do deputado, na Assembleia Legislativa do Estado. Durante sete anos, foi o braço direito de Bernardo, acompanhando de perto seu trabalho parlamentar e político. Atualmente é vice-prefeita de Pelotas, exercendo ainda a coordenadoria da Unidade Gerenciadora de Projetos.

No Instituto João Simões Lopes Neto, Paula foi eleita a primeira presidente no ano de 1999 permanecendo no cargo por nove anos, hoje é conselheira da instituição. Ao longo de mais de uma década de participação no IJSLN viu de perto importantes acontecimentos, como a inauguração da Casa de João Simões Lopes Neto, em dezembro de 2005. Na palestra desta quinta-feira um pouco desta trajetória estará sendo recontada.

O Instituto fica na rua Dom Pedro II, 810. A entrada para o evento é franca.

Texto: Cassio Lilge
Fotos: divulgação
19.03.2013

15/03/2013

148 anos de Simões Lopes - Homenagem

Abaixo de um forte calor, o presidente do IJSLN, juntamente com demais simonianos estiveram prestando uma singela homenagem junto ao jazido do saudoso escritor pelotense. A solenidade aconteceu na manhã do último sábado, dia 9, em referência a data de nascimento de Simões Lopes.

- Para saber mais sobre a tradicional homenagem e um pouco da vida de João Simões Lopes Neto clique aqui

Na ocasião, o presidente do Instituto, Antonio Carlos Mazza Leite, esteve ornamentando o túmulo com um arranjo de flores e falando um pouco em reconhecimento ao ilustre pelotense. O simoniano Mário Mattos também fez um breve discurso, frisando que ainda que ocorra no cemitério,  a homenagem se trata de um momento de alegria. Fausto Leitão Domingues ainda lembrou da importância de se trabalhar para a criação de um memorial para o escritor.


Presidente do Instituto, Antonio Carlos Mazza Leite, depositando o arranjo de flores no jazido

Detalhe em relevo com nome do escritor no jazido 

Simonianos prestando suas homenagens

Para mais fotos entre no álbum criado na  nossa página do facebook. clique aqui

Texto e fotos: Cassio Lilge
14.03.2013

08/03/2013

Homenagem será prestada a Simões Lopes neste sábado

Neste sábado, dia 9, o Instituto João Simões Lopes Neto estará promovendo a já tradicional homenagem ao seu patrono. O saudoso escritor pelotense nascia há exatos 148 anos e em consideração a esta data - como já vem sendo feito há anos - membros do Instituto e admiradores da obra simoniana se reúnem no cemitério onde se encontra o túmulo do Capitão para prestarem suas homenagens.


Segundo o ex-presidente do IJSLN, Henrique Pires essa tradição se iniciou há muitos anos com a União Gaúcha João Simões Lopes Neto, que durante muito tempo organizou a ida de cavalarianos ao cemitério, onde eram acesas velas e feitas orações. “Com o surgimento do Instituto, esta entidade assumiu o encargo de organizar esta homenagem que sempre acontece nos dias 9 de março de todos anos”, afirma Pires. 

Neste sábado diretores e conselheiros do IJSLN juntamente com o atual presidente da entidade, Antonio Carlos Mazza Leite, estarão ornamentando o jazigo e acendendo uma vela (referência ao conto Negrinho do Pastoreio). O encontro será às 10h30 em frente ao Cemitério São Francisco de Paula e a cerimônia é aberta a toda comunidade.

Breve resumo sobre vida do Capitão

Simões Lopes nasceu no dia 9 de março de 1865 e passou sua infância em Pelotas, morando na Estância da Graça (propriedade de seu avô paterno). Ficou órfão de mãe quando tinha 11 anos de idade. Na juventude morou por alguns anos no Rio de Janeiro, onde teria frequentado até a terceira série da Faculdade de Medicina.

Por volta de 1884, retornou à terra natal. Sua carreira jornalística se iniciou logo a seguir no ano de 1888 escrevendo para o jornal "A pátria". E foi neste veículo que sua prolífica carreira literária teve início, publicando uma sessão chamada “Balas de Estalo”. Paralelamente a carreira jornalística, o Capitão também se aventurou como empresário, investindo sua herança em indústrias do tabaco, café, vidro e destilaria. Porém, não obteve grande êxito em nenhuma destas empreitadas.

Aos 27 anos de idade casou-se com Francisca de Paula Meireles Leite, a Dona Velha. O casal não teve filhos legítimos, mas adotou a menina Fermina de Oliveira Lopes, nascida em 1896. Simões Lopes viria a falecer no dia 14 de junho de 1916, em Pelotas, aos 51 anos, devido a uma úlcera perfurada.

Se atualmente estudiosos e críticos o consideram como um dos principais nomes da literatura gaúcha, em vida não chegou a gozar de tal reconhecimento. Era, talvez, mais conhecido por sua atuação na sociedade pelotense, tendo participado da diretoria de diversas entidades da cidade. 

Literatura Simoniana

Em vida, Simões Lopes publicou três obras, são elas: Cancioneiro Guasca (1910); Contos Gauchescos (1912); e Lendas do Sul (1913). Postumamente vieram mais duas: Casos do Romualdo (1952) e Terra Gaúcha (1955). No entanto, as ambições literárias do Capitão eram bem maiores, pois chegou a anunciar mais quatro títulos que nunca viram a luz dia (Peona e Dona; Jango Jorge; Prata do Taió; e Palavras Viajantes).

Um fato curioso de se salientar é que a grande maioria de seus contos foi publicada nos jornais pelotenses, antes de ganhar as páginas dos livros. Foi assim com 12 dos 19 contos presentes em Contos Gauchescos, que antes de serem lançados no livro editado pela 'Echenique & Cia. Editores' já haviam sido publicados no jornal Diário Popular. Já a obra Casos de Romualdo só foi devidamente lançada como um livro em 1951, porque no ano de 1914 - sub pseudônimo de 'João do Sul' - Simões Lopes deixava registrado os contos em 27 folhetins que saíram pelo jornal Correio Mercantil.

Sempre é valido lembrar que Simões Lopes também escreveu diversas peças de teatro, entre elas podemos destacar as comédias A viúva Pitorra, O bicho, Por causa das Bichas, Amores e facadas ou Querubim Trovão, o drama Nossos filhos e a comédia-opereta Os Bacharéis (está última teve sua estréia no ano de 1894 e chegou a ser remontada em 2005). Outro fato a ser exaltado são suas grandes contribuições deixadas para os estudos de história da cidade de Pelotas e região, destacando-se aí a Revista do 1º Centenário de Pelotas.

Texto: Cassio Lilge
Imagem: imagenshistoricas.blogspot.com.br
08.03.2013

 
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