04/03/2016

Programação "João Simões Lopes Neto: ontem, hoje e sempre – Biênio Simoniano 2015/2016"


"João Simões Lopes Neto: ontem, hoje e sempre – Biênio Simoniano 2015/2016”. Este é o título da série de atividades da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por meio do Memorial do Rio Grande do Sul e do Instituto Estadual do Livro (IEL), que marca os 150 anos de nascimento (9 de março de 1865) e os 100 anos de morte (14 de junho de 1916) de Simões Lopes Neto.
 A abertura oficial acontece no dia 9 de março, aniversário do escritor, às 18h30, no auditório do Memorial, com apresentação musical do espetáculo Zaoris, baseado em lendas e contos de Simões, e a exposição “Tempos e lugares de João Simões Lopes Neto”. A mostra reunirá peças do acervo do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Instituto Simões Lopes Neto, grupo Aflecha e da artista Laura Castilhos.
 Nascido em Pelotas, Simões Lopes Neto é considerado por estudiosos e críticos como o maior autor regionalista do Rio Grande do Sul. Ele buscou, em sua produção literária, valorizar a história do gaúcho e suas tradições. Pela importância dessas datas, a Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a Prefeitura de Pelotas e o Instituto Simões Lopes Neto, criou o projeto que deu origem ao decreto do Biênio Comemorativo, assinado em 2 março de 2015 pelo governador José Ivo Sartori.
 O evento é coordenado por Débora Mutter e a exposição tem curadoria de Rejane Penna, servidoras do Memorial RS e do AHRGS, respectivamente. “Simões Lopes Neto é muito mais conhecido do que lido e debatido em nosso meio cultural. Instituições voltadas à história e à memória cultural têm a missão de resguardar e revitalizar a memória de personalidades consagradas como marcos nos diversos ambientes da cultura”, explica Débora.
 As atividades  em homenagem ao Biênio Simoniano  são abertas ao público gratuitamente e não é necessária inscrição prévia. Será fornecido certificado de 30h mediante 75% de presença  nas atividades oferecidas àqueles que se inscreverem no  link  http://goo.gl/forms/jTbNFGfYY8
 O evento tem o apoio do Instituto João Simões Lopes Neto, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Unisinos, Uniritter e Unilasalle, Santander Cultural, Transe Filmes e ​Cinematográfica Pampeana​. O material de divulgação foi produzido pela designer gráfico Beatriz Motta.
 Escolas poderão agendar visitas guiadas à exposição e ida à peça teatral Historietas (esta última no dia 14 de junho) pelos telefones 32247159 ou 32270882.

Programação:
9 de março
11h: Romaria ao túmulo do escritor
Local: Cemitério São Francisco de Paula, em Pelotas 
18h 30min: Abertura Oficial do evento “João Simões Lopes Neto: ontem, hoje e sempre”, com músicas do espetáculo Zaoris, baseadas em lendas e contos de Simões. Abertura da exposição “Tempos e lugares de João Simões Lopes Neto”.
Local: Auditório do Memorial RS

10 de março 
18h 30min: Mesa-redonda “Regionalidade e Universalidade em Simões Lopes Neto” com o escritor Aldyr Schlee e os professores Regina Zilberman (UFRGS) e João Cláudio Arendt (UCS)
Local: Auditório do Memorial RS

16 de março
18h 30min: Sessão comentada do curta-metragem “Jogo do Osso”, do diretor Henrique Freitas Lima, com os professores Regina Silveira (UNIRITTER) e Guto Leite (UFRGS)
Local: Santander Cultural

30 de março
18h 30min: Sessão comentada de curta-metragem “No manantial”, do diretor Henrique Freitas Lima, com a escritora Simone Sauressig e a professora Heloísa Neto (UFRGS)
Local: Santander Cultural

13 de abril
18h:
 Sessão comentada do documentário “Blau Nunes, o vaqueano”, com o diretor André Costantin, a diretora do Instituto Estadual do Livro, Patrícia Langlois e o fotógrafo Gilberto Perin
Local: Santander Cultural

11 de maio
18h 30min: Sessão comentada do curta-metragem “O Contrabandista”, do diretor Henrique Freitas Lima, com as professoras Eliana Pristch (UNISINOS) e Renata Gomes (UNILASALLE)
Local: Santander Cultural

25 de maio 
18h 30min: Sessão comentada do curta-metragem “Os cabelos da china”, do diretor Henrique Freitas Lima, com o escritor Cícero Galeno Lopes e a professora Maria Alice da Silva Braga (ULBRA)
Local: Santander Cultural

7 de junho
18h 30min: Palestra “Ilustrando as Lendas do Sul: visualidades poéticas a partir dos textos de Simões Lopes Neto”, com artista plástica, escritora e ilustradora Paula Mastroberti
Local: Auditório do Memorial RS

10 de junho
18h30min: Mesa-redonda “Identidade e atualidade em Simões Lopes Neto”, com a professora Maria Eunice Moreira (PUCRS) e os escritores Luiz Antônio de Assis Brasil (PUCRS) e Luís Augusto Fischer (UFRGS)
Local: Auditório do Memorial RS

14 de junho
10h e 14h30min: Apresentação da peça teatral infanto-juvenil “Historietas”. A montagem, livremente inspirada na obrado escritor João Simões Lopes Neto, propõe um mergulho no universo fantástico e pampeano através de uma encenação na qual o jogo teatral assume seu estado mais puro.
 O narrador é um velho capataz de Estância. Tal qual um Blau Nunes, um Romualdo – personagens da obra de Simões – ele conta ao público lembranças de Mayo e Janaina: dois irmãos adolescentes que, em férias, vão visitar a Estância da sua família, localizada no interior do Estado.
Endereços:Memorial RS: Rua Sete de Setembro, 1020 – Centro Histórico – Porto Alegre
 Santander Cultural: Rua Sete de Setembro, 1028 – Centro Histórico – Porto Alegre

29/02/2016

Loiva Hartmann escreve: Um olhar sobre "as meninas", de Lygia Fagundes Telles

Na última quinta-feita, foi publicado no site Cultive Ler, um texto da prof. Loiva Hartmann, sobre o livro "As meninas", de Lygia Fagundes Telles. Confira o texto na íntegra: http://www.cultive-ler.com/2016/02/loiva-hartmann-escreve-um-olhar-sobre.html




29/06/2015

Prêmio Trezentas Onças 2015


O Instituto João Simões Lopes Neto promove mais uma edição do Prêmio 300 Onças. Neste ano, a cerimônia de entrega vai ocorrer no dia 2 de julho, às 20h, na sede da instituição. 

Os três homenageados neste ano são: Hilda Simões Lopes Costa, Luis Borges e Maria Luíza de Carvalho Armando.


O Prêmio 


O Prêmio Trezentas Onças foi instituído pelo Instituto João Simões Lopes Neto em 2005, com o objetivo de reconhecer aqueles que se destacaram no trabalho pela preservação da memória, pela divulgação da obra de Simões Lopes Neto e daqueles que contribuíram para a construção do Instituto e para a recuperação da Casa do escritor.

Para dar nome ao prêmio foi escolhido um dos mais célebres e belos contos de Simões, aquele em que aparece de forma mais clara o valor profundo das coisas simples e do caráter de um povo.

O prêmio é dado em forma de moeda, tendo tido uma onça de ouro verdadeira como modelo. São 300 as onças. Ao longo de 100 anos serão 300 prêmios entregues, já que a cada ano o IJSLN homenageia apenas três pessoas. Quando a última onça for entregue, o prêmio se extinguirá automaticamente.



Os homenageados

Hilda Simões Lopes Costa – Nascida em Pelotas onde fez seus estudos, bacharel em Direito, é mestre em sociologia e formada pela Oficina de Criação Literária da PUC, Porto Alegre, 1993. É professora titular, aposentada, de Sociologia da UFPel. Fundou e coordenou, o Arquivo Histórico da UFPel (1983-1988). Atualmente, ministra Oficina de Criação Literária em Pelotas e em Porto Alegre. Desenvolve essa atividade há 7 anos, tem mais de 100 ex-alunos, muitos deles detentores de importantes prêmios literários.
Escreveu o romance “A Superfície das Águas”, que recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura, 1998. Com o livro de crônicas de viagem “Cuba, Casa de Boleros”, em 2000, foi finalista ao Prêmio Açorianos de Literatura. Em 2009, publicou o romance “A Anatomia de Amanda” e o “Manual de Criação Literária”. Em 2013, publicou o livro de contos “EXPULSÃO”.



Luis Borges – É professor, crítico e historiador literário, poeta e tradutor. Licenciado em Filosofia pela UCPel; pós-graduado em Literatura, Mestre e Doutor em História da Educação, pela UFPel, com dissertação e tese sobre João Simões Lopes Neto. Funcionário público federal; professor universitário, com experiência docente no ensino médio e em cursos livres. Historiador literário e crítico. Publicou vários livros e artigos, entre os quais: História, resistência e projeto em Simões Lopes Neto. Porto Alegre: WS Editor, 2001 (coautoria com Agemir Bavaresco, prêmio Açorianos); O projeto cívico-pedagógico de João Simões Lopes Neto. Pelotas: Editora Universitária UFPel, 2010.



Maria Luiza de Carvalho Armando - É natural de Porto Alegre. Licenciada em Letras Neolatinas no Brasil, com estudos complementares em Teoria da Literatura e Filosofia, fez cursos de Pós-Graduação no Brasil, em Portugal e na França, tendo obtido vários títulos, como o de Especialista em Educação para a América Latina (UNESCO-INEP-USP), o de Mestre (literatura hispano-americana – Université de Toulouse – II, FR), o Diploma do Institut des Hautes Etudes de l´Amérique Latine (Université de Paris-III) e o de Doutora em Letras, pela Université de Paris-III, Sorbonne Nouvelle, com tese preparada na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (Paris), em Sociologia (não empírica) da Literatura, aplicada à literatura regionalista do Rio Grande do Sul. ). Em 2014, em parceria com Suzana Albornoz (tradutora), lançou a edição brasileira de sua Tese de Doutorado, trinta anos depois de sua defesa na França: O regionalismo na literatura e o “mito do gaúcho” no Extremo-Sul do Brasil – Simões Lopes Neto (Editora Mulheres), em quatro tomos.

 
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