22/03/2013

Paula Mascarenhas palestra sobre trajetória do IJSLN

Aconteceu na noite de ontem (21) a primeira palestra do ano no Instituto João Simões Lopes Neto. Atual vice-prefeita de Pelotas e primeira presidente do Instituto, Paula Schild Mascarenhas esteve recontando uma pouco da trajetória da entidade. 

Palestrante da noite, Paula esteve recordando vários
momentos da história da Casa do Capitão

Por volta das 19h, o presidente do Instituto, Antonio Carlos Mazza Leite, começou saudando a todos presentes e apresentou a palestrante destacando a atuação desta em prol da casa. Mazza Leite ainda lamentou o falecimento da dona Suely Simões Lopes. Filha do senador Augusto Simões Lopes, Suely era a pessoa de maior grau de parentesco com o escritor pelotense e sempre se fazia presente nos eventos do IJSLN.

Ao começar sua fala, Paula agradeceu o convite e salientou que não pretendia fazer uma palestra formal, mas sim trazer um apanhado de lembranças de toda trajetória do Instituto, e lembrar a importância das pessoas (muitas ali presentes) na construção dessa história. "Hoje não será uma palestra e sim uma conversa de cunho afetivo",  destacou Paula.

Paula relembrou vários personagens

A casa que atualmente abriga o Instituto João Simões Lopes Neto foi a morada do escritor entre os anos de 1897 à 1907. "Talvez tenha sido o seu período de vida mais feliz", apontou Paula. Como sabemos o escritor pelotense sempre possuiu um "espírito empreendedor" e que o levou o sofrer com problemas financeiros em alguns momentos de sua vida. A casa localizada na Dom Pedro II foi a única casa própria em que o escritor chegou a residir, na época em que gozava de certo reconhecimento na cidade com suas peças de teatro.

Citando vários nomes, Paula foi recontando todo o processo que levou ao tombamento da casa. Foram lembradas diversas partes dessa história como: a criação do Instituto em 1999 (quando ela foi escolhida como primeira presidente), o empenho de toda comunidade pelotense, da imprensa da cidade, e em especial ao grupo dos simonianos, que sempre se mostrou confiante mesmo em momentos adversos.

Antonio Carlos Mazza Leite ao lado de Paula 

Com a tão sonhada conclusão da restauração da casa, enfim pode-se abrir as portas para a comunidade no dia 9 de março de 2006. Paula elogiou o trabalho realizado pelos dois presidentes que lhe sucederam, Henrique Pires e o atual Antonio Carlos Mazza Leite, lembrando dos vários projetos bem sucedidos como as oficinas, as constantes palestras, o prêmio Trezentas Onças, a mostra de artes, a digitalização do acervo, entre outros.

Por fim, Paula fez uma pequena homenagem a todo o engajamento do político Bernardo de Souza - falecido em 2010 - que por meio de um projeto de lei declarou a casa como um bem integrante do patrimônio cultural do Estado. Ainda destacou todo seu empenho pela realização do sonho que era de ver a casa reaberta e funcionando como um belo espaço cultural.

Num comentário final, o incansável simoniano Mário Mattos destacou que tudo isso só foi possível: "porque somos um grupo de sonhadores, inspirados em um sonhador maior, que foi Simões Lopes Neto".

Texto: Cassio Lilge
Fotos: Rafaelle Molina Ross
22.03.2013


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