21/08/2013

Lançamento da segunda edição do livro “Náufrago de um mar doce”

Nesta quarta-feira, dia 21, ocorre o lançamento da segunda edição do livro Náufrago de um mar doce de Nauro Júnior. A cerimônia começa às 19h30, no Instituto João Simões Lopes Neto, rua Dom Pedro II, 810.

Cartaz evento
Além da apresentação desta segunda edição do livro, serão apresentadas também as novidades sobre o livro para 2013/2014, em que se inclui a tradução para outros idiomas. O evento contará ainda com a presença dos diretores Henrique de Freitas Lima (da Cinematográfica Pampeana), Rafael Andreazza e Cíntia Langie (da Moviola Filmes), os quais estarão trazendo informações sobre a adaptação do livro para o cinema.

21.08.2013

14/08/2013

Palestra com Aldyr Garcia Schlee

Encerrando o ciclo de palestras que celebra o centenário da obra Lendas do Sul, o Instituto João Simões Lopes Neto receberá, nesta quinta-feira, 15 de agosto, o jornalista, escritor e Prof. Aldyr Garcia Schlee. O tema da palestra será a lenda O Negrinho do Pastoreio. O encontro é a partir das 19 horas, na sede do Instituto.

Cartaz do evento
O Negrinho do Pastoreio

A lenda O Negrinho do Pastoreio narra a história de um menino escravo que sofre com os impiedosos castigos de seu dono. Ao perder uma carreira apostada pelo seu dono estanceiro o negrinho recebe um castigo, "trinta dias ficarás aqui pastoreando a minha tropilha de trinta tordilhos negros..". Por duas vezes a tropilha se dispersa, mas após acender uma vela para Nossa Senhora,  o negrinho reencontrara os cavalos perdidos.

A lenda de origem afro-cristã, circulava há tempos nos relatos de populares e foi registrada pela primeira vez por Simões Lopes em 1906, ganhando sua versão definitiva em 1913, no livro Lendas do Sul. A lenda ganhou ainda diversas versões em prosa, verso, música, teatro e filme. E até hoje o negrinho é considerado por muitos como o guardião dos objetos perdidos.

"acenda uma vela para o Negrinho do pastoreio e vá lhe dizendo
— Foi por aí que eu perdi... Foi por aí que eu perdi... Foi por ai que eu perdi!... 
Se ele não achar… ninguém mais."
Leia lenda: Lendas do Sul

Sobre o palestrante


Aldyr Garcia Schlee é jornalista, desenhista, professor universitário, e  possui uma consagrada carreira literária. Entre os livros publicados podemos destacar: Uma Terra Só (1984); O dia em que o Papa foi a Melo (1991); Contos de Futebol (1997); Linha Divisória (1998); Contos de Verdades (2000); Os limites do Impossível – Contos Gardelianos (2009); e Don Frutos (2010).

Em 2006, publicou uma edição crítica das obras Contos Gauchesco e Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto. Esta edição trouxe um estabelecimento da linguagem com registro de variantes e análise textual. No ano passado lançou um box comemorativo ao centenário de Contos Gauchescos, além da edição crítica citada acima, este box traz outros dois livros de Schlee sobre Simões Lopes:  Vocabulário de João Simões Lopes Neto; e Lembranças de João Simões Lopes Neto. (ver notícia)

Doutor em Ciências Humanas, Schlee fundou a Faculdade de Jornalismo da Universidade Católica de Pelotas, foi professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas, por mais de trinta anos, onde foi também pró-reitor de Extensão e Cultura. 

Recebeu por cinco vezes o Prêmio Açorianos de Literatura e em 2010 ganhou o Prêmio Fato Literário. No ano de 2009, Schlee recebeu a moeda Trezentas Onças, prêmio concedido pelo IJSLN pelas suas contribuições à divulgação do nome e obra de Simões Lopes Neto.

Texto: Cassio Lilge
14.08.2013



A Salamanca do Jarau por Flávio Loureiro Chaves

Na última quinta-feira, dia 8, o Instituto João Simões Lopes Neto foi palco para mais uma palestra do ciclo que celebra o centenário da obra Lendas do Sul. O professor e crítico literário Flávio Loureiro Chaves esteve abordando aspectos da lenda A Salamanca do Jarau


Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, Flávio Loureiro Chaves foi professor titular de Literatura Brasileira e Pró-Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Loureiro Chaves ocupa a cadeira 7 da Academia Riograndense de Letras e possui diversos livros publicados, entre eles um ensaio sobre a obra de Simões Lopes. (veja mais sobre biografia do palestrante aqui)

Na análise de Loureiro Chaves, no texto de A Salamanca do Jarau Simões Lopes foi além de registrar a sua versão para lenda, mas se apropriou desta para incluí-la na sua estrutura narrativa. O personagem narrador, Blau Nunes acaba sendo protagonista no conto. Conforme avaliou nosso palestrante, Blau percorre uma dupla viajem dentro do conto, "uma é a busca do Boi Barroso e a outra a busca dele mesmo".

Ainda segundo Loureiro Chaves, ao usar a metáfora da furna, Simões Lopes está refundando o Mito da caverna, que tem origem com filósofo grego Platão. Neste mito há o exemplo de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.

Amigo pessoal e grande estudioso da obra de Erico Verissimo, Loureiro Chaves não deixou de citar a influência da obra simoneana para este outro grande escritor gaúcho. E terminou sua palestra citando um trecho do escritor e ensaísta Augusto Mayer.


Mais fotos da palestras clique aqui

14.08.2013

07/08/2013

Palestra com Flávio Loureiro Chaves

Dando sequência ao ciclo de palestras que celebra o centenário da obra Lendas do Sul, o Instituto João Simões Lopes Neto receberá, nesta quinta-feira, o professor e crítico literário Flávio Loureiro Chaves. O tema da palestra será a lenda A Salamanca do Jarau. O encontro vai ocorrer às 19 horas na sede do Instituto.

Cartaz do evento
A lenda A Salamanca do Jarau conta a história da "Teiniaguá", uma Princesa Moura, transformada em lagartixa pelo Diabo Vermelho dos índios, o "Anhangá-Pitã". Na versão de  Simões Lopes, a lenda é narrada por Blau - "um gaúcho pobre, guasca de bom porte" -, que acaba também sendo um dos protagonistas do enredo. Dividido em dez capítulos,  A Salamanca do Jarau  é o conto mais longo da obra Lendas do Sul. Essa versão de Simões teria inspirado o escritor Erico Verissimo a escrever partes de seu famoso romance O Tempo e o Vento.

Para Loureiro Chaves, embora Simões Lopes tenha se inspirado em uma lenda popular, seu registro foi além de uma mera versão. "A Salamanca do Jarau, assim como foi redigida por Simões Lopes Neto, não uma lenda e nem tampouco apenas uma nova versão da lenda. É um conto: a aventura de Blau. Ou melhor, é um conto em cuja elaboração o autor se apropriou da lenda para incluí-la intencionalmente na estrutura narrativa."

Leia a lenda no link: A Salamanca do Jarau

O palestrante
Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, Flávio Loureiro Chaves foi professor titular de Literatura Brasileira e Pró-Reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instituição na qual dirigiu o Programa de Pós-Graduação em Letras e implantou o Instituto de Estudos Avançados da América Latina. Foi professor convidado da Université de Rennes na França, da Escola Superior de Jornalismo em Portugal e da Universidade de Brasília.

Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Loureiro Chaves ocupa a cadeira 7 da Academia Riograndense de Letras. Em sua vida acadêmica dedicou-se ao ensaio literário, investigando a relação transdisciplinar entre História e Literatura. Possui mais de uma centena de artigos em periódicos nacionais e internacionais. Amigo próximo de Erico Verissimo, organizou em 1976 o volume póstumo das memórias do escritor - Solo de Clarineta - e em 2002 apresentou uma leitura abrangente sobre o autor de O Tempo e o Vento no ensaio Erico Verissimo: o escritor e seu tempo. Dentre livros publicados podemos destacar: Ficção Latino-Americana (1973); O Mundo Social do Quincas Borba (1974); História e Literatura (1991); Matéria e Invenção (1994).

Em 1982, publicou um ensaio sobre a obra de Simões Lopes, que foi reeditada pela editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2001, saindo sob o nome de Simões Lopes Neto. Em 2008 recebeu o Prêmio 300 onças, concedido pelo Instituto em reconhecimento as suas contribuições na difusão da obra simoneana. No ano passado, esteve palestrando no IJSLN sobre o conto O Anjo da Vitória, dentro do ciclo comemorativo ao centenário de Contos Gauchescos.

Texto: Cassio Lilge
07.08.2013

"A Mboitatá" pela análise de Luís Augusto Fischer

Foi inaugurado, na última quinta-feira, o ciclo de palestras que celebra o centenário da obra Lendas do Sul. Neste primeiro encontro, o Instituto João Simões Lopes Neto esteve recebendo o professor Luís Augusto Fischer, que abordou a lenda "A Mboitatá".

Fischer palestrando sobre Mboitatá
Abrindo a noite de celebração, houve a apresentação musical do cantor e compositor Leandro Maia. Para logo na sequência, o escritor e professor Luís Augusto Fischer fazer sua análise acerca da lenda "A Mboitatá" (biografia de Fischer).

O livro Lendas do Sul teve sua primeira edição lançada em agosto de 1913, porém a lenda do Boitatá já havia aparecido na escrita de Simões Lopes anteriormente a está data. Em sua palestra, o professor Fischer esteve fazendo um comparativo destas variantes da lenda na escrita de Simões Lopes.

O mais antigo registro na obra simoneana para o Boitatá está presente no recém lançado Terra Gaúcha - Histórias de Infância. Há uma grande diferença de tratamento dado a lenda nesta primeira versão em relação a que foi publicada em 1913, que se tornou a versão definitiva. Fischer esteve falando desta escolha de direcionamento feita por Simões, além de se aprofundar sobre as origens indígenas da lenda.

Público compareceu em peso para prestigiar palestra

Próxima palestra vai ocorrer nesta quinta-feira, a partir das 19 horas. Na ocasião o professor e crítico literário Flávio Loureiro Chaves irá palestrar sobre a lenda A Salamanca do Jarau.

07.08.2013

 
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