julho 2013 ~ Instituto João Simões Lopes Neto

31/07/2013

Centenário Lendas do Sul, palestra com Luís Augusto Fischer

16:00

O Instituto João Simões Lopes Neto comemora, neste mês de agosto, os 100 anos de lançamento da obra Lendas do Sul. Para marcar este aniversário, um ciclo palestras está programado para o decorrer do mês, onde serão abordadas as três principais lendas do livro. O ciclo começa nesta quinta-feira, dia 1º de agosto, com a palestra do professor Luís Augusto Fischer, tendo como tema a lenda A Mboitatá. O encontro será às 19 horas na sede do Instituto.

A obra centenária

Lendas do Sul foi a terceira obra a ser lançada, ainda em vida, por Simões Lopes. No ano de 1910, ele havia estreado com o Cancioneiro Guasca, na sequência, em 1912, seria a vez de Contos Gauchescos ser publicado. No ano de 1913, mais uma vez contando com a ajuda da Echenique & C. Editores, Simões lançaria sua coletânea de lendas. Além das três lendas que ganharam maior destaque - O Negrinho do Pastoreio, A Salamanca do Jarau e A Mboitatá - o livro ainda trouxe um capítulo chamado "Argumentos de outras lendas missioneiras", e outro de "Argumentos de lendas do centro e norte do Brasil", onde outras lendas ficaram registradas de forma mais sucinta.

As lendas em verdade, não podem ser consideradas como criações pessoais de Simões Lopes, já que muitas delas circulavam há tempos nos relatos de populares. Algumas até já haviam sido registradas por outros escritores. O grande mérito da obra Lendas do Sul está na forma como as lendas foram reconstruídas, com tudo o requinte literário característico de Simões Lopes.

O palestrante

Luís Augusto Fischer é formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possui mestrado e doutorado (com tese sobre Nelson Rodrigues) pela mesma instituição, onde leciona Literatura Brasileira desde 1985. Mantem uma coluna mensal no jornal Zero Hora desde 2001, além já ter colaborado em outras publicações, como a Folha de São Paulo, e a revista Bravo!.

Entre contos, crônicas, ensaios e teoria literária, possui diversos livros publicados. Seus maiores sucessos de vendas são o Dicionário de Porto-Alegrês (1999) e o Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Em 2012 foi o responsável pela edição comemorativa e conjunta, lançada pela editora L&PM, para as obras Contos Gauchescos & Lendas do Sul. Além de um texto introdutório de autoria de Fischer, o livro é cheio de notas de rodapé que comentam expressões de época e contextos históricos e culturais. Também coordenou as edições das duas obras inéditas de Simões Lopes, lançadas em março deste ano, Terra Gaúcha - Histórias de Infância e Artinha da Leitura.

No último dia 5 de julho, Fischer foi um dos homenageados com o Prêmio 300 Onças. A honraria é concedida pelo Instituto, todos os anos, a três figuras que tenham se destacado na preservação e divulgação da obra simoneana. Veja como foi premiação deste ano.

Próximas palestras

dia 08 de agosto - Flávio Loureiro Chaves - "A Salamanca do Jarau"

dia 15 de agosto - Aldyr Garcia Schlee - "O Negrinho do Pastoreio"

Texto: Cassio Lilge

Imagens: divulgação

31.07.2013

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30/07/2013

Mais uma edição da Folha do IJSLN

20:00

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Já está circulando em Pelotas a última edição da Folha do Instituto João Simões Lopes Neto. O jornal, criado no final do ano passado, tem como intuito aprimorar a divulgação das atividades do IJSLN, trazer novas visões para a obra simoneana e também congregar demais atividades culturais de nossa cidade.

Centenário de Lendas do Sul
ganha destaque na Folha

Nesta edição, a Folha do Instituto abre uma série de reportagens sobre a obra centenária Lendas do Sul. Neste ano de 2013, o livro completou 100 anos da sua primeira publicação. E nesta primeira reportagem trouxemos um pouco da trajetória da lenda O Negrinho do Pastoreio.

Como entrevistado da edição temos o livreiro e pesquisador Adão Monquelat. Recentemente, Monquelat esteve publicando uma série de artigos no jornal Diário da Manhã, onde contou sobre sua relação com João Simões Lopes Neto. Mesmo não tendo Simões como seu principal tema de pesquisa, nosso entrevistado deu importantes contribuições para a preservação e divulgação da obra simoneana.

Como novidade, a edição tem o texto do novo colaborador da Folha, o pesquisador Guilherme Pinto de Almeida. Nesse primeiro artigo, Guilherme esclarece a história do estrabismo de Simões Lopes, regatando registros de jornais antigos que dão detalhes sobre a cirurgia pela qual Simões teria passado na sua infância. Já a coluna Inquéritos sem Contrastes, de nosso digníssimo simoneano Fausto Domingues, chega a seu segundo número falando de mais um grande escritor brasileiro que possuía afinidade com a obra de Simões Lopes.

O jornal ainda recapitula os eventos que ocorreram na Casa do Capitão nos meses de abril e maio, com uma atenção especial para a sessão comentada do curta metragem Contrabandista, que foi promovida no dia 23 de maio. E traz um pouco dos destaques da imprensa gaúcha, e também nacional, para os recentes lançamentos inéditos de Simões Lopes.

Para saber os pontos de distribuição, e ter acesso as versões digitais das edições anteriores acesse o link: Folha do IJSLN

Errata: Os leitores mais atentos que tiveram em mãos a mais recente edição da Folha devem ter percebido que erramos na grafia de uma palavra das manchetes. "Repercussão" acabou saindo como "Repercursão". Ficam aqui nossas desculpas pela falha.

30.07.2013

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17/07/2013

Projeto "Prosa na Estrada" coloca a literatura gaúcha em ônibus

16:00

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Inaugurado na última terça-feira, dia 16, o projeto Prosa na Estrada. Promovido pela Secretaria Estadual da Cultura e pelo Instituto Estadual do Livro, o projeto coloca folhetos com textos de grandes autores gaúchos em ônibus intermunicipais. A proposta é aproximar a literatura das pessoas oferecendo uma ótima opção de passa tempo aos viajantes.

Ao todo são 27 folhetos distintos, contendo textos de 30 autores, sendo 23 deles selecionados por edital e sete de autores consagrados já falecidos. Entre esses autores consagrados estão Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Cyro Martins, e os pelotenses João Simões Lopes Neto e Vera Karam. Foram confeccionados 100 mil cópias, estimando-se atingir um público de 200 mil pessoas por mês.

O lançamento

Secretário distribuindo folhetos

O lançamento do projeto ocorreu nesta terça-feira, dia 16, na Estação Rodoviária de Porto Alegre. A cerimônia contou com a presença do secretário de Estado da Cultura, Luis Antonio de Assis Brasil, e do diretor de Transporte Rodoviário do DAER, Saul Sastre. No ato simbólico, o secretário esteve distribuindo folhetos em um ônibus e também discursando sobre a importância do projeto. "A nossa intenção é fazer com que a literatura chegue mais perto das pessoas", destacou Assis Brasil.

Texto: Cassio Lilge

Imagens: Secretária da Cultura do Estado, Cláudio Fachel

17.07.2013

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Cerimônia de entrega do "Prêmio 300 Onças" 2013

08:30

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Cerimônia de entrega do Prêmio 300 Onças, ocorreu na noite do último dia 5, nas dependências da Casa do Capitão. Os simonianos homenageados neste ano foram: o escritor, ensaísta e professor de literatura, Luís Augusto Fischer; o jornalista, editor-chefe do Diário Popular, Pablo Rodrigues; e a pesquisadora e historiadora, Helga Iracema Landgraf Piccolo.

Premiados da noite ao lado do presidente da entidade

O Prêmio 300 Onças se constituiu ao passar do anos como a mais importante atividade realizada pelo Instituto João Simões Lopes. A cada ano três importantes figuras na preservação e difusão da obra simoneana são agraciadas com o Prêmio. Veja um pouco da história do 300 Onças.

A cerimônia de entrega deste ano ocorreu no último dia 5, e foi prestigiada por um grande público no auditório Carlos Reverbel. Os três simoneanos homenageados neste ano deram, de diferentes formas, importantes contribuições para a difusão da obra de Simões Lopes. Conheça melhor a trajetória de cada um e suas relações com a literatura no link.

Luís Fischer discursando

Pablo Rodrigues recebendo moeda

Professora Helga Piccolo ao lado do ex-presidente
do IJSLN Henrique Piris

Para conferir mais fotos da cerimônia acesse nossa página no facebook: institutojsln

Texto: Cassio Lilge

Fotos: Carlos Ossanes
11.07.2013

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03/07/2013

Conheça os homenageados pelo 300 onças deste ano

16:30

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Luís Augusto Fischer - formado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, possui mestrado e doutorado (com tese sobre Nelson Rodrigues) pela mesma instituição, onde leciona Literatura Brasileira desde 1985. Mantem uma coluna mensal no jornal Zero Hora desde 2001, além colaborar em outras publicações, como a Folha de São Paulo, e a revista Bravo!.

Entre contos, crônicas, ensaios e teoria literária, possui diversos livros publicados. Seus maiores sucessos de vendas são o Dicionário de Porto-Alegrês (1999) e o Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Em 2012 foi o responsável pela edição comemorativa e conjunta, lançada pela editora L&PM, para as obras Contos Gauchescos & Lendas do Sul. Além de um texto introdutório de autoria de Fischer, o livro é cheio de notas de rodapé que comentam expressões de época e contextos históricos e culturais (ver notícia). E mais recentemente esteve coordenando as edições das duas obras inéditas de Simões Lopes - Terra Gaúcha - Histórias de Infância e Artinha da Leitura - lançadas em março deste ano (ver notícia).

Pablo Rodrigues - jornalista, atua como editor-chefe do Diário Popular, jornal em que pela primeira vez Simões publicou alguns de seus contos. Em 2011, completou o Master em Jornalismo pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais e pela Universidade de Navarra (Espanha). Fascinado por literatura, publica pequenos textos literários, aos domingos, neste mesmo Diário Popular, desde o final de 2009. E nos revela que o seu primeiro livro está a caminho.

Em 2012, coordenou a publicação do caderno comemorativo ao centenário de Contos Gauchescos. O caderno publicado no Diário Popular, recebeu prêmio de melhor projeto editorial dos jornais do interior da região Sul do país (ver notícia). Também em 2012, esteve palestrando na Casa do Capitão sobre o conto Penar dos Velhos! (ver notícia).

Helga Iracema Landgraf Piccolo - formada em Geografia e História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e com doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Possui uma produção bibliográfica de mais de 130 obras. Atualmente é professora emérita da UFRGS e pesquisadora emérita do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

Foi a primeira gaúcha a receber o título de doutora em História, e ainda coordenou os cursos de pós-graduação da área no Rio Grande do Sul quando eles surgiram, na década de 1970. Nos últimos 50 anos, boa parte dos historiadores nascidos nos pampas recebeu suas lições, sem falar em alguns políticos de projeção nacional.

Em 2008, encontrou entre seus livros o original da Artinha de Leitura, livro em que Simões Lopes mostra o seu lado educador, e que há muitos anos se encontrava perdido (ver notícia). Sabedora do valor da obra, Helga fez contato com a professora Beatriz Lorner, da UFPel, a quem o livro foi doado e repassado ao Núcleo de Documentação Histórica, onde foi digitalizado. Finalmente, na forma de comodato, a Artinha foi entregue aos cuidados do Instituto João Simões Lopes Neto, onde se encontra e onde deverá permanecer.

Cerimônia:

A cerimônia de entrega do Prêmio acontece no dia 5 de julho, às 20h, na sede do Instituto.

Texto: Cassio Lilge
Imagens: assessoria, exceto última foto, cujo autor é Tadeu Vilani

03.07.2013

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Um pouco da história do Trezentas Onças

06:00

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Nesta sexta-feira, dia 5, o Instituto João Simões Lopes Neto promove a sétima edição do Prêmio Trezentas Onças, homenageando mais três importantes figuras na preservação e difusão da obra simoneana. (ver notícia completa)

Nesta sexta, IJSLN entrega mais três 'onças'

A ideia da premiação, segundo o conselheiro do IJSLN Fausto Domingues, surgiu em uma conversa informal no ano de 2004. Na ocasião, Domingues lançou a sugestão para a produtora cultural Beatriz Araújo e o superintendente Mogar Xavier, ambos "simoneanos de carteirinha". A proposta foi levada até a presidente do Instituto na época - a atual vice-prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas - que aceitou de pronto.

O prêmio foi oficialmente instituído em 2005 pelo Instituto João Simões Lopes Neto com o objetivo de destacar pessoas que, de alguma forma, tenham contribuído na consolidação do Instituto e/ou colaborado para a divulgação do nome e da obra de João Simões Lopes Neto. O nome Trezentas onças é referência a um dos contos mais famosos de Simões Lopes. O conto que abre o livro Contos Gauchescos, mostra a lealdade e honestidade do personagem Blau Nunes, ao perder a "guaiaca" com as trezentas onças de seu patrão.

Para o atual presidente do IJSLN, Antonio Carlos Mazza Leite, "a cerimônia de entrega do Prêmio 300 Onças constitui-se, a cada ano, na mais importante atividade realizada pelo Instituto". Ao total foram 300 moedas confeccionadas e até agora 19 já foram distribuídas. A proposta é de que quando a última onça for entregue, o Prêmio se extinguirá automaticamente. "O Instituto está cumprindo com seus objetivos estatutários e demonstrando seu reconhecimento a essas pessoas que nos ajudam a elevar o nome de nosso patrono", avalia o presidente.

Relembre as edições passadas

O primeiro homenageado com o prêmio foi o ex-prefeito de Pelotas, Bernardo de Souza. Quando deputado estadual, Bernardo apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul que declarava a casa, na qual Simões Lopes morou por dez anos, como patrimônio cultural do Estado. Em agosto de 1999, em reunião na Associação Comercial de Pelotas, Bernardo coordenou a fundação do Instituto João Simões Lopes Neto. Entidade que mais tarde viria a adquirir a casa e restaurá-la. Por essas e outras grandes contribuições, Bernardo de Souza ficou com a moeda original, a que serviu de matriz na confecção das demais.

Em caráter de um projeto permanente, as cerimônias de entrega da premiação passaram a ser anuais, com três homenageados a cada edição. A seguir, a lista do homenageados ao longo da existência do projeto, com link para notícias da época: